domingo, 9 de julho de 2017

Todo o silêncio tem uma palavra
e voz, onde estás distante...
Estás nessa aparente ausência,
como a simplicidade que vida é chama,
sei o meu lugar nesta nossa instância,
o meu temor reacende as luzes,
e consigo adivinhar o teu o corpo,
as palavras,que saem da boca, e chamam meu amor...
não sou mais do que uma maré em viva de Agosto,
ou a felicidade passada
na candura dos sonhos,
porque o amor é um sonho enraizado,
por mais que as estações corram...
Escavado, na tua beleza estonteante da chama do amor.
Agora com palavras mansas,
e sonhos arrebatados,a querida é doce mulher,
de muitos anos,
fui a loucura do teu amor...
Sinto o teu braço nos meus ombros frios,
ilumina este olhar vago, com voos direccionado
envia-me sorrisos, nas tardes..e anoitecer...
sem distâncias...
estende-te o beijo derramado nos teus lábios diurnos,
tu és luz, e dia nas asas do meu sonho,
quando repousas,
vens na noite demoradamente, acariciar o meu rosto,
que é teu aqui.!
(reservado ao direito da autora)
GRAÇA BICA .

sábado, 8 de julho de 2017

Um poema ,
que simplesmente é um poema.!
Trago engasgado na garganta,
sem culpas,nem desespero...
Mas apetece-me fazer este POEMA...!
Querem levar-me
Eu irei....sem ninguém
no apelo cego do mundo...
por onde vou sempre
até me perder...
Entrego-me ao tempo,
como um fruto maduro
que cai na terra para apodrecer...
Vou...
por pontes cruzadas,
que ficam onde não estás,
e o meu cheiro ficará dissipado
no caminho que leva...
Hei-de perder-me
entregar-me ao vento
ao tempo...
que deflore a minha alma,
sem me amar...
Tu já não vens,
eu irei até ti...
(reservado ao direito da autora)
GRAÇA BICA.

quinta-feira, 6 de julho de 2017



Prefiro,não acreditar que a maldade 
se disfarce em sorrisos!
Há sempre muito mais bondade... 
vestida de Esperança,
que cavalga de distância em distância 
que... 
se percebe com os olhos da Alma.
Os olhos da alma,
estão no coração de quem os sente, 
no brilho que transborda, 
sem embaciar
na claridade que reflecte 
dum singelo olhar...
Quero acreditar...
Num doce, e singelo olhar,
do que se esconder 
num rosto disfarçado,
quero ler a verdade no olhar,
do que num sorriso disfarçado...
Graça Bica ,
E ALICINHA 

quarta-feira, 5 de julho de 2017

2 capitulo.

As aulas perseguiam....
era difícil de nós nos compreender, aquela gente, de múltiplos países, com belezas diferente, que eu amei imediatamente, traziam nos rostos medos como eu...! Talvez o meu caso naquele momento o menos grave, por uma simples rezão,
o deles era procurar trabalho,alojamento,papeis etc. 
O meu era de fuga,o tilintar do telefone dava-me uma agonia desesperada ,só dois familiares,o sabiam.
algumas vezes me interroguei penosamente, se a culpa seria minha ?
Ser eu a causadora da situação que vivíamos?
Era um homem culto ,inteligente ,e experiente já havia passado pela vida dele uma outra mulher
Algumas vezes era muito romântico , escrevia-me poemas lindos ,deixando-os colados com fita cola no espelho da minha casa de banho, tantas vezes as lágrimas soltavam-se como a pinga da agua do lavatório corria.. as vezes, que me telefonava para me dizer que me amava ,tantas vezes agradeci fervorosamente a Deus, por ter posto um Homem assim na minha vida.!
Muitas vezes íamos almoçar a Fátima, não todos os Domingos, diversas vezes, era eu que conduzia, enquanto ele rebatia o banco,para ficar comodamente e descansar ,olhava para ele emudecia com um aspecto sereno.
Esses momentos começaram a escançar, não no tempo... Em algumas horas, mudava completamente, o que gostava deixava de gostar...
Sentia-me prisioneira , começaram os medos as brigas, logo de seguida as desculpas , os abraços os beijos, as promessas que ia mudar.
Olton ia ajudando-me aprender a sorrir, a ficar parada numa montra. admirando o artesanato local,
A hora de ir para o hotel era sagrada ,a minha paz, o recanto o descer para comer ich moch eim tuchen ( uma fatia de bolo de ameixas ! Ler um pouco enquanto o barulho da lareira, respondia aos meus anseios ...
Graça Bica Continua.
1 Capitulo...


Eu também estava arder,
Ardia-me o corpo e ardia a minha alma .
Era por isso que bebia para sentir um alivio qualquer. Mas era um alivio que durava tão pouco, que o que deveria era rebolar rebolar-me, na neve gelada ,ou gritar com uma voz de meter medo,o que me vinha do coração .
Os dias eram intermináveis ,caia neve todos os dia o Hotel era pequeno como muitos nas extasias de neve,o quarto era 
cómodo,e confortável, um calor agradável, as fobias andavam de bicos de pés pele quarto e corredores onde tinha que passar. .
Quando deixei Lisboa, pensei que deixava os pensamentos,contigo...
«Ódio» fazia parte da minha vida ,e da minha palavra preferida,
comecei odiar-te, e repetia baixinho, só a flor dos meus lábios a sabia.
Escondi-a como se esconde uma guloseima dum diabético, e sofria por ter tanto que esconder...
A agressividade as marcas permanentes pelo corpo, todas as noites ao despir-me naquele quarto morno de hotel, sentia vergonha de me olhar ,nas primeiras vezes intimidava-me que pudesse entrar pela porta adentro, sem bater como era usual antes da minha partida sem destino para fugir de ti.
Uma noite desci encontrei diversas pessoas no bar, homens, mulheres ,numa algazarra delirante ..senti-me num tronco de madeira, com uma almofada de pelo de ovelha, comodamente olhando o lume a crispar, o som era agradável a alegria daquela gente fazia-me bem,
Foi abordada por um homem de barba grisalha,alto e magro com um copo de cerveja .sentou junto de mim .
Wei ist ihr name?( Como, te» se« chama
meim name iich Maria ... ( o meu nome é Maria )
De onde era, se queria beber algo etc...
O meu Alemão era muito escasso, não existia plural, nem singular ,deu para compreender,alguma coisa, no dia seguiste foi matricula-me por duas semanas num instituto.
Os dias eram lentos .comecei a familiar-me em Olten uma cidade lindíssima ,com alguns Portugueses a trabalhar no ramo de Hotelaria. Almoçava uma sandes num bar, e ia estudar, o meu espanto foi enorme, com apresentação dos alunos! Portugal só eu ,Istambul, arménia, Servia, Brasil,Equador, era uma família ,uma entre ajuda, porque o que estávamos aprender era o mesma idioma!
Continua Graça Bica .

As pernas ficaram pesadas no mormente que olhei o relógio,
e vi o tempo engolindo as horas ....
Quando pus os pés no chão ,olhei a minha volta, não reconheci nada ,nem o numero nem a tabuleta assassinar o bar...Do bairro Alto. Rua das flores
( Ainda a noite é uma criança)
Respirei fundo por segundos, interroguei-me para onde é que eu vou ?
O porquê de me fazerem aquela-la recepção...
O meu nome é de uma simples mulher comum, que escrevia umas coisas, do coração...
As amigas acenaram, ainda mais eu tremia não sabia o que se passaria...
Os abraços acolheram-me, de um enorme carinho... Os amigos conhecidos ,outros desconhecidos, afagavam-me com um enorme simpatia...
O sr. Manuel dono do bar, cumprimentou-me com amabilidade e simpatia,e que já tinham telefonado, diversas vezes ,salientando o meu nome!
Depois de tantas fotos, mandaram-me sentar com o micro a minha frente, e a minha amiga ,apresentou -me e fez algumas perguntas ,julgo eu, para me descontrair ...
Afinal todos estavam para me conhecerem,quem será que bem do Norte, e o que vai dizer ou declamar... A casa, estava repleta para me ouvirem,e conhecer...
Quem eu era ?
se escrevia a muito ?
Observava os meus dedos apartarem o micro ,como se fosse um desconhecido, que iria reprovar todo a minha missiva.
De súbito , de dentro de mim,formou-se uma enorme vontade de falar... falar de mim ,do porque de escrever ...
Uma cabula,e alguns poemas que fiz questão em levar,
descrevi a minha longa e penosa vida, que tinha cavalgado ao longo de muitos anos ,as lágrimas vacinavam descuidadas,pela minha cara entrando desgovernada pelo meu peito adentro, tudo saiu com flacidez, naquele momento era o coração a falar .... fechei os olhos por segundos ...
As palmas deram voz, ao calor do salão, e vida ao meu peito .... Hoje, mais uma vez agradeço
.a todos que nuns miseres momentos, pesquisaram a minha poesia e a declamaram com fervor chorei ,chorei
Obrigado a todos os meus amigos ,amigas,que pervertem há minha família, da escrita...
Sinto-me uma mulher livre, rejuvenescida, acarinhada, e sem medos nem fobias....Os meus fervorosos reconhecimentos, e humildemente sou eternamente grata
Vossa amiga incondicional. Graça Bica.  
Quando te conheci.
houve um tempo,
um lugar,
um outro tempo,
e um sentimento... 
Esse tempo ficou marcado,
o lugar é lembrado,
o sentimento inacabado ...
Não foi no dia,em que te conheci,
nem no momento,
em que os meus olhos,
te serraram...
nem quando os teus lábios
desaguavam,
palavras,vagas...
A distancia separa,
a voz fica envergada,
já não sei como é o teu sorriso?
O tempo o emaranhou
as palavras se vão,
descuidadas,e sem tempo,
esse tempo era tudo...
Como o vento que sopra de sul,
para o norte...!
(reservado ao direito de autor)
Graça Bica.@.