
Naquele fim de tarde,
os teus braços, doaram-se a mim,
foi, um abraço longo e demorado,
com palavras pronunciadas
de um bem te querer!
os nossos corpos
enamoravam de nós,
despediste-te...
com um olhar, que só nos os dois
compreendia-mos,
com beijos no sopro do vente,
com sorrisos nos lábios mordidos,
Foi, um acordar e procurar o teu corpo,
e não o encontrar,
foi, um tormento em lamento,
agonia sem respirar,
foi, a inquietação das horas a passar,
de lágrimas não contidas,
a hora do telefone tocar,
e o meu corpo paralisar...
e cair na pedra dura,
foram anos de dor e desenganos,
seguir por caminhos perdidos ...
hoje escrevo-te!
foi a rezão sem explicação...
da tua morte...
Graça Bica
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