quarta-feira, 8 de abril de 2015

Tanto sonho,
e nada escrevo...

Devagar a 5 de Abril,
entes do sol se ir embora,
e pensar, que fiquei
solitário nesse dia,
com o horror da tua partida...
não foi anunciada,
mas sim imposta !
o meu corpo tremia
à luz da vela, o mundo escurecia,
eu pedia, para não ser dia.!
não queria entrar na manhã
do outro dia...
nesta data calada
do que me fez a vida,
silente e comovida,
é vida que escrevo,
da dor contida, de não te encontrar
de ver os filhos chorar, eu sofria,  
da tua voz silenciar,
de tanta coisa perdida ,
que assim vivi, assim, 
me demostrou a vida,
a 5 de Abril nunca acabaria,
os cheiro das flores, foram a tua companhia..
a minha, fez-se noite nesse dia...!
silenciou para sempre,
o teu chamar...!

Graça Bica. 

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