terça-feira, 14 de abril de 2015

Fado dedilhado

Cada lagrima que rola
dos meus olhos,
são tristezas,
do meu fado a chorar,
choram no dedilhar
da guitarra,
onde canta a saudade,
embrulhada com a tristeza,
as quadras soluçam,
a voz doí, no puxar da garganta,
quando traço o meu xaile.
decaído, nos ombros... 
a guitarra saluça,
a minha voz entoa,
as minhas lágrimas
desprende-se, dos meus olhos,
o meu coração grita,
amar assim, não há igual....
como o meu?
nos poemas que escrevo,
da saudade do fado,
as palmas entoam.
face silencio, ao fado,
 és tu, a quem eu. Amo...

Graça Bica.

  

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