Estou deitada na sombra
já lá vai, o fim de maio,
as mimosas caem

onde desaguam lágrimas
da alma,
e os sonhos evadem,
o meu corpo de saudade,
que morrem lentamente
ao meu lado...
as pedras da vida, feriram
os meus olhos,
e não me deixam enxergar
o desespero!
talvez, para me proteger
da vida, que desce sorrateira,
como se engana-se...
para eu não sofrer ,
aliei-me ao desengano,
as visões, delirantes se apagam
no fim da tarde,
como o meu desfolhado,
pelas mimosas...
Graça Bica.
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