quinta-feira, 23 de abril de 2015

O adormecer,

Trás as lágrimas,
adormecidas
no meu peito, 
doem a cada recordar
da tua silhueta...
definida, transborda de amor
sempre que segues,
os meus passos...
alcançando o tempo,
fizemos do nosso amor luz,
caindo em pingentes de saudade   
cobrindo o nosso corpos 
de nuvens dispersas
de cinzas,
acumuladas
solta no chão
junto da cama...
embarca nos sonhos
que chora, ainda,
pela despedida,
de um amor que corre
na distância,
e dorme, e acorda comigo,
no quarto onde as nuvens
do pó, repousam sem vida....

pela tua roupa

Graça Bica.

Sem comentários: