segunda-feira, 27 de abril de 2015

Queria ter por perto
um rio,
onde pudesse descansar 
ler os poemas que me escrevias,
as mãos cheias para mim!
eram tão sofridos e penosos,
que o meu peito escurecia,
de agonia, do teu sofrer...
não sabia que o teu gostar,
ultrapassava o que o meu peito
sentia,
as lágrimas juntavam-se as águas do rio
eram impotentes os meus olhos
para as prender,
era comovente o teu gostar,
todo o amor que me descrevias,
não podia conter tanta dor,
que mais eu poderia fazer,
se me comovia ao ler-te!
como era difícil amar assim?
em cada palavra, que soletrava
os meus olhos guardavam
no teu peito, só para mim...
amar assim é dor...
guardada nos teus poemas.

Graça Bica.       

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